
5 funcionalidades para buscar em um antivírus corporativo
Você sabe quais são as principais funcionalidades que um antivírus corporativo deve oferecer? Com a crescente sofisticação das ameaças cibernéticas, é preciso ter certeza que a solução escolhida para a sua organização oferece a proteção adequada.
Mesmo que a sua organização conte com uma equipe de TI atenta e práticas básicas de segurança, as ameaças modernas, como ransomwares de dia zero, malwares fileless e ataques automatizados, exigem uma abordagem mais robusta, inteligente e atualizada.
Neste artigo, nós vamos detalhar as funcionalidades essenciais a serem consideradas ao escolher um antivírus corporativo. Além disso, explicamos a importância de escolher uma solução que seja de última geração, como a CrowdStrike, substituindo o antivírus legado. Confira!
Principais tópicos deste artigo
Antivírus de última geração vs antivírus legado: o que mudou
Durante anos, a base de funcionamento dos antivírus foi a mesma: identificar arquivos maliciosos comparando-os com um banco de assinaturas conhecido. Essa abordagem reativa, típica dos antivírus legados, funcionava razoavelmente bem em um cenário com ameaças menos dinâmicas.
Afinal, quando um arquivo é verificado e corresponde a uma dessas assinaturas, o antivírus o identifica e neutraliza.
Mas isso mudou. Hoje, os cibercriminosos utilizam técnicas mais sofisticadas para driblar as assinaturas convencionais. Exploram vulnerabilidades de dia zero, usam processos legítimos do próprio sistema operacional para executar ataques fileless, se disfarçam em tráfego criptografado ou ainda modificam seu comportamento em tempo real.
Nesse contexto, os chamados antivírus de última geração (NGAV) surgiram para atender às novas demandas. Eles são versões mais avançadas e dinâmicas dos antivírus tradicionais e incorporam diferentes tecnologias para prevenir e bloquear ameaças, como Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina (ML).
Assim, conseguem bloquear ameaças avançadas ou que ainda são desconhecidas e, portanto, não aparecem em bancos de assinaturas.
Funcionalidades essenciais para um antivírus corporativo
Agora que você já sabe a diferença entre um antivírus legado e um antivírus de última geração, veja quais funcionalidades deve buscar para proteger a sua organização.
1. Detecção avançada de ameaças
A primeira e principal funcionalidade de um antivírus corporativo deve ser sua capacidade avançada para detectar ameaças, como malware, ransomware e ataques fileless ou sem uso de malware.
Ele não pode depender de bancos de assinaturas e deve ser capaz de reconhecer e bloquear até mesmo ameaças desconhecidas e de dia-zero. Ou seja, ameaças que nunca foram registradas antes, mas que podem ser detectadas com a análise de padrões e comportamentos suspeitos.
Na prática, isso é alcançado com a incorporação de algoritmos de inteligência artificial e machine learning (aprendizado de máquina). Com eles, é possível:
- Analisar Indicadores de Ataque (IOAs), correlacionando dados para detectar desvios.
- Detectar quando um ataque está tentando explorar uma vulnerabilidade nos endpoints (mitigação de exploits).
- Evoluir continuamente a capacidade de detecção de ameaças.

2. Proteção em tempo real
Outro ponto fundamental em um antivírus corporativo é que ele deve oferecer proteção em tempo real. Ou seja, não pode haver delays nem dependência de atualizações manuais ou de varreduras que ocorrem em intervalos de tempo determinados.
Isso é especialmente importante considerando a velocidade com que os criminosos conseguem se movimentar lateralmente na rede depois do primeiro acesso. Um dado recente da CrowdStrike mostra que o tempo médio para que invasores passem do acesso inicial à movimentação lateral dentro dos sistemas foi de apenas para 48 minutos em 2024, sendo que caso mais rápido registrado foi de apenas 51 segundos.
Isso implica na necessidade de monitoramento constante das atividades nos endpoints, permitindo uma resposta imediata diante de qualquer comportamento suspeito.
3. Visibilidade total sobre os dispositivos
Um antivírus corporativo também deve oferecer visibilidade total sobre os endpoints, e em tempo real.
Toda a atividade nos endpoints deve ser monitorada, não importa a localização do dispositivo ou o seu tipo (celulares, tablets, servidores, switches, impressoras, câmeras etc.).
Além disso, a solução também deve permitir controle sobre as políticas de segurança. Por exemplo, a permissão ou não para usar dispositivos móveis (como USB) ou para acessar determinadas aplicações.
Esse controle abrangente não apenas protege contra ameaças externas, mas também mitiga riscos internos.
4. Gerenciamento centralizado
A eficiência na administração de segurança é alcançada por meio de um console unificado.
Com essa funcionalidade, um antivírus corporativo eficiente oferece uma interface centralizada para configurar e monitorar a segurança em toda a rede.
Esse tipo de centralização reduz falhas operacionais, garante consistência na aplicação das regras de segurança e permite uma resposta mais coordenada diante de um ataque.
Além disso, o gerenciamento centralizado facilita o onboarding de novos dispositivos e colaboradores, permitindo que a empresa cresça com segurança.
5. Atualizações automáticas
Por fim, uma funcionalidade importante em um antivírus corporativo é sua capacidade de implementar atualizações automáticas. Em geral, isso quer dizer que o antivírus deve ter uma arquitetura baseada na nuvem.
Assim, ele será atualizado em tempo real, com algoritmos ajustados constantemente. Isso garante que a versão em uso será sempre a versão mais recente, permitindo a aplicação imediata das melhorias implementadas.
Na prática, não há o gap que costuma ocorrer com o antivírus legado, que deixa um período de “vácuo” explorado por hackers enquanto a equipe de TI não instala ou ainda espera por uma atualização.
Por que essas funcionalidades são indispensáveis para sua empresa
A combinação dessas cinco funcionalidades é o que diferencia um antivírus comum de uma verdadeira plataforma de proteção corporativa. Em um cenário em que ataques se tornam cada vez mais frequentes, silenciosos e automatizados, é essencial adotar uma solução que vá além da detecção básica.
Empresas que ainda utilizam antivírus legados estão expostas a uma série de riscos invisíveis e, muitas vezes, só percebem quando já é tarde demais. A migração para uma solução de nova geração representa não apenas um avanço tecnológico, mas uma mudança de postura: de reativa para proativa.
CrowdStrike Falcon: o melhor antivírus corporativo
Ao considerar um antivírus corporativo, a integração das funcionalidades que mencionamos no texto não apenas eleva o nível de segurança, mas também promove uma postura proativa na proteção de dados da empresa.
Uma solução que reúne todas essas características e mais é o CrowdStrike Falcon, líder de mercado em proteção de endpoints.
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