O que buscar em um antivírus de última geração
Os antivírus de última geração vêm para fechar as lacunas de segurança deixadas pelos antivírus legados. Afinal, os antivírus tradicionais não possuem os recursos necessários para lidar com o novo panorama de ameaças. Porém, mais do que o nome “última geração”, é importante saber quais recursos e funcionalidades buscar em um verdadeiro antivírus moderno e eficiente.
Neste artigo, nós vamos detalhar o que compõe de fato um antivírus de última geração. Confira!
Principais tópicos deste artigo
Entenda o que é o antivírus de última geração (NGAV)
Os chamados antivírus de última geração (NGAV) são versões mais avançadas e dinâmicas dos antivírus tradicionais. Eles incorporam diferentes tecnologias para prevenir e bloquear ameaças, indo além da detecção por assinatura que é a base da metodologia tradicional.
Um antivírus moderno potencializa recursos como Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina (ML) para focar na detecção comportamental e na identificação de padrões complexos. Assim, consegue bloquear ameaças avançadas ou que ainda são desconhecidas e, portanto, não aparecem em bancos de assinaturas.
Quais recursos buscar em um antivírus de última geração
1. Uso de inteligência artificial e machine learning
É fundamental que um antivírus de última geração incorpore inteligência artificial e machine learning (aprendizado de máquina) nas suas capacidades de prevenção e detecção de ameaças.
Ambas as tecnologias são a base para os recursos mais potentes do antivírus, que permitem que ele analise dados, faça correlações e identifique ameaças avançadas. Por exemplo, malware de dia-zero ou mesmo ameaças que não envolvam o uso de malware.
2. Prevenção contra ameaças conhecidas e desconhecidas
A capacidade de proteger contra ameaças conhecidas e desconhecidas, como malwares de dia zero, é um dos grandes diferenciais do verdadeiro antivírus moderno.
Como mencionamos, o antivírus legado tem como base a detecção baseada em assinaturas. Ou seja, eles comparam uma assinatura digital de um arquivo ou trecho de código suspeito com um banco de dados de ameaças já conhecidas e identificadas. Se uma ameaça for detectada, ela é bloqueada pelo antivírus legado.
Porém, a proteção baseada em assinaturas é pouco eficiente contra malwares novos e desconhecidos. Por isso, um antivírus avançado deve ter como prioridade fechar essa lacuna, bloqueando todo tipo de malware sem depender de um banco de assinaturas.
Além disso, também deve ser capaz de bloquear ameaças que não envolvem o uso de malware.
Na CrowdStrike, por exemplo, isso é possível graças a duas funcionalidades principais: análise de indicadores de ataque e mitigação de exploits.
Análise de Indicadores de Ataque (IOAs)
Um Indicador de Ataque é um alerta que surge a partir da correlação de eventos e dados de endpoints para identificar desvios ou comportamentos suspeitos.
Analisando esses Indicadores de Ataque com telemetria e algoritmos de machine learning, é possível detectar a presença de ameaças mesmo que elas nunca tenham sido previamente catalogadas.
Um detalhe importante: para garantir mais rapidez e eficiência, a análise de indicadores deve ser feita com algoritmos online, em tempo real, e não com análises offline retroativas.
Mitigação de Exploits
Nem toda ameaça segue o padrão tradicional, com um malware entregue por meio de um arquivo.
Cada vez mais ataques envolvem a exploração de vulnerabilidades nos endpoints, usando macros, execução e outras técnicas chamadas de “fileless”.
Embora esses ataques passem despercebidos pelo antivírus legado, eles devem ser detectados e bloqueados pelos antivírus de última geração.
3. Whitelist e blacklist customizadas
Outra funcionalidade importante em um antivírus de última geração é a possibilidade de customizar as listas de bloqueio e de liberação conforme as necessidades do seu ambiente.
Em alguns casos, por exemplo, você quer bloquear aplicações porque está seguro de que nunca quer que elas rodem no seu ambiente.
Nestes casos, o ideal é poder fazer o upload das suas hashes de whitelist ou blacklist direto para o seu painel de configuração.
4. Arquitetura baseada na nuvem
Por fim, mais do que um recurso por si só, vamos mencionar aqui uma característica essencial do antivírus de última geração: a arquitetura baseada na nuvem.
É ela que garante que o antivírus será entregue e instalado em questão de segundos, garantindo proteção contínua e em tempo real. Com um sistema baseado na nuvem, não é preciso se preocupar com atualizações manuais nem com investimentos em infraestrutura.
Além disso, esse formato faz com que o antivírus seja leve, sem prejudicar a performance do endpoint e a experiência do usuário.
O que esperar de um antivírus de última geração
Até agora, nós fizemos um panorama do que buscar em um NGAV, entendendo os seus principais recursos. A seguir, vamos destacar o que esperar, em termos práticos, de um antivírus verdadeiramente moderno.
- Um agente leve, de rápida instalação e sem impacto de performance nos endpoints.
- Prevenção que não dependa de assinaturas e nem de updates manuais.
- Capacidade avançada de detecção de ameaças, incluindo de dia-zero.
- Proteção mesmo quando os dispositivos estão offline.
- Capacidade de integração com outras soluções de segurança para trocar de inteligência de ameaças.
Todos esses são fatores importantes para avaliar se o antivírus é de fato uma solução de última geração ou não. Na Oblock, nós escolhemos trabalhar com a CrowdStrike, líder em proteção de endpoints e avaliada com o melhor antivírus do mercado.
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