
O que é engenharia social?
Com o avanço das soluções de cibersegurança, as empresas contam com antivírus robustos, firewalls, autenticação multifator e outras tecnologias. Porém, ao mesmo tempo em que essas camadas de segurança ficaram cada vez mais sofisticadas, os criminosos mudaram de foco. Em vez de tentar hackear sistemas, eles passaram a mirar em pessoas – e a estratégia por trás disso é o que chamamos de engenharia social.
Neste artigo, nós vamos explicar o que é engenharia social no contexto da cibersegurança e mostrar como fechar essa brecha. Confira!
Principais tópicos deste artigo

O que é engenharia social?
Engenharia social é um método de ataque baseado na manipulação psicológica de pessoas para que elas realizem ações que colocam a segurança da empresa ou dos dados pessoais em risco.
A engenharia social é o que torna possível que, mesmo com camadas de segurança bem configuradas, um simples clique ou uma resposta inocente a um e-mail possam ser o ponto de entrada para um ataque. Usando diferentes formas de manipulação, os invasores tentam convencer pessoas a entregarem informações, dinheiro e dados de acesso.
Em outras palavras, o criminoso engana a vítima para que ela:
- Clique em um link malicioso
- Baixe um arquivo infectado
- Forneça informações sigilosas
- Transfira dinheiro para contas de golpistas
- Compartilhe acessos ou senhas
Em vez de invadir sistemas complexos, o atacante explora comportamentos humanos, como confiança, curiosidade, medo ou senso de urgência.
Como os ataques de engenharia social funcionam?
A lógica por trás da engenharia social é simples: se a tecnologia está protegida, o elo mais vulnerável passa a ser o ser humano.
Os golpistas usam uma abordagem estratégica. Eles pesquisam informações sobre a empresa ou o colaborador, identificam pontos fracos, constroem um cenário crível e entram em contato com a vítima simulando algo legítimo: um e-mail de cobrança, um pedido do setor financeiro, uma mensagem da diretoria ou uma notificação de segurança.
Alguns ataques são automatizados e enviados em massa. Outros são altamente personalizados, com foco em alvos específicos (como diretores e responsáveis por pagamentos).
Em todos os casos, o objetivo é o mesmo: induzir a vítima a tomar uma ação rápida, sem tempo para questionar.
Exemplos comuns de engenharia social
Phishing
Phishing é o exemplo mais conhecido de ataque baseado em técnicas de engenharia social. São e-mails, mensagens e sites falsos que imitam comunicações oficiais para roubar dados, conseguir credenciais legítimas (logins e senhas) ou espalhar malware.
Smishing
O smishing é uma variação do phishing, com foco em SMS ou aplicativos de mensagens, como WhatsApp. Os casos mais comuns são de golpistas se passando por empresas ou bancos e enviando mensagens com links falsos. A ideia é conseguir que a vítima forneça dados pessoais ou bancários ou mesmo conclua alguma transação financeira.
Vishing
Ligações telefônicas falsas em que o golpista finge ser de uma instituição confiável. No Brasil, um exemplo muito comum de vishing é o da falsa central de banco. Neste golpe, os criminosos ligam de um número que parece ser idêntico ao do banco e tentam convencer a vítima a fornecer dados bancários ou fazer transferências.
Pretexting
No pretexting, o criminoso cria uma história elaborada (um pretexto) para obter informações ou executar fraudes. Um exemplo clássico são os golpes pelo WhatsApp em que o criminoso finge ser um parente ou amigo da vítima.
No contexto corporativo, um exemplo é quando o atacante finge ser um diretor ou parceiro comercial para conseguir informações sensíveis ou transações financeiras.
Por que a engenharia social é perigosa?
Ataques baseados em engenharia social são um desafio para a cibersegurança, já que são difíceis de detectar. Em geral, eles podem contornar os filtros das ferramentas de segurança e não deixar rastros claros.
Além disso, esse tipo de ataque é altamente eficaz: muitos ataques bem-sucedidos de ransomware, espionagem corporativa e fraudes começaram com uma simples mensagem convincente.
Outro ponto crítico é que a engenharia social afeta empresas de todos os portes, e qualquer colaborador pode ser um alvo. O impacto pode variar desde o roubo de dados sensíveis até prejuízos financeiros e danos à reputação da marca.

Como prevenir ataques de engenharia social?
A prevenção envolve um conjunto de medidas que vai além da tecnologia:
- Soluções de segurança: é importante contar com proteção de e-mail, antivírus de última geração, bloqueio de links e arquivos maliciosos, e análise comportamental.
- Conscientização: os colaboradores precisam entender como esses golpes funcionam. Treinamentos práticos, campanhas educativas e simulações de phishing ajudam a desenvolver essa percepção.
- Processos seguros: definir fluxos confiáveis para aprovação de pagamentos, controle de acessos e comunicação entre equipes reduz as chances de que uma fraude seja concluída.
- Resposta rápida: contar com ferramentas de análise e resposta automática a incidentes pode reduzir o impacto quando uma ameaça é identificada após a entrega do e-mail.
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