Como criar uma cultura de segurança digital na sua empresa

A cultura de segurança digital tornou-se uma das principais defesas das empresas diante do aumento de ataques cibernéticos. Mesmo com investimentos em tecnologia, o fator humano ainda é decisivo: a forma como as pessoas lidam com informações, senhas e comunicações define a real eficácia da proteção.

Mais do que implantar sistemas, é preciso formar uma mentalidade coletiva voltada à segurança. Sem isso, políticas e ferramentas perdem valor e a empresa segue vulnerável a erros básicos e comportamentos de risco.

Neste artigo, você vai entender o que é cultura de segurança digital, por que ela é essencial e quais passos seguir para criá-la na sua empresa.

Principais tópicos deste artigo

O que é cultura de segurança digital

Cultura de segurança digital é o conjunto de valores, atitudes e práticas que orientam como os colaboradores agem em relação à proteção de dados e sistemas. Ela envolve tanto o cumprimento de políticas quanto a conscientização sobre riscos e responsabilidades individuais.

Mais do que um projeto de TI, é uma transformação comportamental. Uma empresa com cultura de segurança consolidada não depende apenas de regras impostas: cada pessoa entende a importância de suas ações e adota comportamentos seguros no dia a dia.

Essa cultura se tornou ainda mais relevante com o aumento do trabalho remoto e a expansão da nuvem. Hoje, o perímetro corporativo é difuso — colaboradores acessam dados de diferentes locais e dispositivos, ampliando a superfície de ataque.

De acordo com relatórios recentes, o erro humano está presente em mais de 70% dos incidentes de segurança. A principal causa não é a falta de tecnologia, mas a ausência de consciência e engajamento. Criar uma cultura de segurança digital é a melhor forma de reduzir esse risco.

Por que criar uma cultura de segurança é essencial

Empresas que tratam a segurança apenas como uma obrigação técnica tendem a reagir a incidentes, e não a preveni-los. Já aquelas que investem em cultura constroem uma defesa proativa e sustentável.

Uma cultura de segurança digital sólida traz benefícios claros:

  • Reduz incidentes causados por erro humano, negligência ou falta de atenção.

  • Melhora a resposta a crises, pois colaboradores sabem como agir diante de uma ameaça.

  • Aumenta a confiança de clientes, parceiros e fornecedores, reforçando a reputação da empresa.

  • Contribui para a conformidade com normas e leis, como a LGPD.

Sem cultura, tecnologias de ponta perdem eficácia. Um software de segurança de e-mail pode bloquear mensagens fraudulentas, mas se o usuário reenviar um anexo malicioso por outro canal, o problema persiste. Segurança exige comportamento, processo e tecnologia trabalhando juntos.

empresa segura ilustração

Veja na prática como funciona um software de conscientização

Como criar uma cultura de segurança digital na prática

1. Engaje a liderança e defina responsabilidades

Toda mudança organizacional começa pela liderança. É papel da alta gestão reforçar que a segurança da informação é prioridade estratégica, não apenas uma tarefa do time de TI.

Quando executivos demonstram compromisso e comunicam o tema de forma clara, os colaboradores passam a enxergar a segurança como parte da rotina, e não como obstáculo.

Além disso, definir responsabilidades é essencial. Cada área deve entender seu papel, seja no tratamento de dados, na comunicação com clientes ou no controle de acessos internos.

2. Desenvolva programas contínuos de conscientização

Conscientização é um processo permanente de educação, com metodologia definida e um aprendizado que é reforçado com frequência.

Programas estruturados, como o MindAware, da HSC Labs, ajudam as empresas a manter o tema vivo no dia a dia. Eles combinam trilhas de aprendizado, testes práticos e simulações de phishing que transformam informação em comportamento.

Além de treinar, é importante medir resultados. Monitorar taxas de cliques em e-mails de teste, participação em campanhas e adesão a políticas ajuda a identificar pontos de melhoria e maturidade.

3. Comunique de forma simples e constante

A segurança digital não deve ser tratada com jargões técnicos. Termos complexos afastam o público e reduzem o engajamento.

Boas campanhas internas de conscientização usam linguagem direta, visual e acessível, sem exagerar no tom de alerta.

Algumas práticas eficazes:

  • Enviar newsletters curtas com dicas práticas.

  • Criar cartazes e banners digitais com lembretes de boas práticas.

  • Realizar pequenos quizzes ou desafios entre equipes.

A comunicação deve ser constante. Pequenos lembretes regulares são mais efetivos do que longos manuais esquecidos na intranet.

4. Estabeleça políticas e processos de segurança

A cultura depende de estrutura. Na prática, políticas bem definidas garantem coerência e clareza nas ações.

Essas políticas precisam ser objetivas e aplicáveis, explicando o que fazer e o que evitar em situações reais: como manusear dados, criar senhas, reportar incidentes e usar dispositivos pessoais.

Além disso, a segurança deve estar presente desde o onboarding de novos colaboradores. Integrar o tema aos processos de admissão e reciclagem profissional ajuda a consolidar hábitos desde o início.

Outro ponto essencial é garantir que todos saibam como agir diante de um incidente. Afinal, saber reconhecer e reportar comportamentos suspeitos é tão importante quanto evitá-los.

5. Apoie-se em tecnologia para reforçar comportamentos seguros

A cultura de segurança digital pode sem dúvidas ser impulsionada pela tecnologia.

Ou seja, as ferramentas certas tornam comportamentos seguros mais simples e naturais.

Soluções de segurança de e-mail, como o MailInspector, da nossa parceira HSC Labs, protegem usuários de mensagens maliciosas e fraudes de phishing — um dos principais gatilhos de incidentes corporativos.

plataformas de conscientização, como o já mencionado MindAware, reforçam o comportamento seguro, simulando situações reais e promovendo aprendizado contínuo.

Quando tecnologia e comportamento atuam de forma integrada, o ambiente se torna mais resiliente e preparado para lidar com ameaças modernas.

Como medir o sucesso da cultura de segurança

Uma cultura de segurança eficaz pode e deve ser mensurada. Os principais indicadores incluem:

  • Engajamento dos colaboradores em campanhas e treinamentos.

  • Redução de incidentes originados por erro humano.

  • Taxa de resposta e tempo de reação a alertas de segurança.

  • Cumprimento de políticas internas e adesão a boas práticas.

Esses dados permitem ajustar ações e identificar pontos de evolução. A cultura de segurança não é estática — ela amadurece à medida que os comportamentos se consolidam e os resultados se tornam mensuráveis.

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A Oblock, em parceria com a HSC Labs, apoia empresas na criação de ambientes digitais mais seguros, combinando conscientização, tecnologia e suporte especializado.

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