Como criar um programa de conscientização em cibersegurança eficaz

A segurança digital das empresas não depende apenas de firewalls e antivírus — ela começa com pessoas. Um programa de conscientização em cibersegurança bem estruturado é hoje uma das defesas mais eficazes contra ataques que exploram o comportamento humano.

Segundo o 2025 Data Breach Investigations Report, da Verizon, 60% das violações de dados em 2024 envolveram o fator humano. Ainda assim, muitas empresas enfrentam dificuldade para engajar seus colaboradores nesse tipo de iniciativa.  

Neste artigo, você vai ver como planejar um programa eficiente, relevante e com adesão real. Confira!

Principais tópicos deste artigo

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Por que investir em conscientização em cibersegurança

Mesmo com tecnologias avançadas, o elo mais fraco da segurança ainda é o fator humano. Um clique em um link malicioso ou o uso de senhas fracas pode comprometer todo o ambiente corporativo.

Já um time bem orientado atua como linha de defesa, porque colaboradores conscientes evitam riscos e sabem como agir diante de situações suspeitas. 

Ou seja, empresas que adotam programas de conscientização contínua colhem benefícios reais: redução de incidentes, melhora na resposta a ameaças e fortalecimento da cultura digital.

Como estruturar um programa de conscientização em cibersegurança

1. Defina metas claras e mensuráveis

Estabeleça objetivos claros, como por exemplo:

  • Reduzir cliques em e-mails de phishing simulados;
  • Aumentar a taxa de reporte de mensagens suspeitas;
  • Melhorar o índice de conclusão dos treinamentos.

Esse é um primeiro passo importante, porque metas bem definidas orientam as ações e permitem acompanhar a evolução do programa.

2. Conheça o perfil dos seus colaboradores

Nem todos os colaboradores têm o mesmo nível de familiaridade com tecnologia.  Portanto, antes de começar um programa de conscientização o ideal é mapear perfis por área e cargo. 

Assim, é possível adaptar a estratégia e a comunicação conforme o público. O objetivo é aumentar a eficácia da mensagem e evitar resistência.

3. Escolha um software com conteúdos acessíveis e relevantes

Para uma estratégia eficaz, sua empresa vai precisar contar com o apoio de uma plataforma de conscientização em cibersegurança. Basicamente, trata-se de um software que reúne conteúdos educativos, promove simulações de phishing e guia o programa de conscientização como um todo.

Idealmente, um software de conscientização de usuários deve incluir formatos variados de conteúdo e de avaliação. Dentre eles, podemos destacar:

  • Cursos prontos, do básico ao avançado;
  • Conteúdos avulsos para customização;
  • Vídeos curtos;
  • Quizzes e comunicados internos;
  • Simulações de phishing baseadas na realidade brasileira.

O último ponto é essencial. Com a possibilidade de enviar e-mails falsos que imitam tentativas reais de ataque, é possível testar a atenção dos usuários e promover um aprendizado prático.

4. Transforme a ação em cultura (não evento)

Idealmente, a conscientização não deve ser tratada como uma campanha pontual. Afinal, ações esporádicas não mudam comportamentos enraizados.

Portanto, invista na continuidade. Com a ajuda da plataforma escolhida, crie um calendário contínuo com temas mensais ou trimestrais, reforçando a importância do treinamento periódico.

5. Envolva lideranças e gestores

Gestores que apoiam o programa contribuem para sua legitimidade e para a adoção por diferentes setores da empresa.

Por isso, é importante estruturar uma comunicação que estimule líderes a reforçarem boas práticas nos seus próprios times e a participarem ativamente da divulgação do programa.

6. Meça os resultados e ajuste com base em dados

Por fim, é fundamental usar indicadores para medir resultados e fazer ajustes baseados em dados. Isso inclui avaliar, por exemplo:

  • Taxa de abertura de e-mails simulados;
  • Número de cliques em links suspeitos;
  • Volume de reportes;
  • Participação em treinamentos.

Ferramentas com dashboards facilitam o acompanhamento e ajudam a identificar pontos de melhoria.

ensine usuários a reconhecer ameaças ilustração

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Como manter o engajamento em um programa de conscientização

Fale com clareza e empatia

Evite jargões técnicos ou tom alarmista. Prefira uma linguagem próxima e prática. 

Mostre que a segurança é responsabilidade de todos e que cada ação individual faz diferença.

Valorize o progresso

Reconhecimentos simples, como agradecimentos ou certificados, incentivam a participação e reforçam o valor do aprendizado.

Ouça e adapte

Abra espaço para feedbacks com pesquisas rápidas. Entender a percepção dos colaboradores ajuda a refinar a abordagem e aumentar a adesão.

Conclusão

Um programa de conscientização em cibersegurança eficaz começa com planejamento, passa pela comunicação certa e se consolida com consistência. Mais do que uma obrigação, ele precisa fazer sentido para quem está na linha de frente do trabalho.

Você não precisa começar grande, mas precisa começar com intenção. E contar com ferramentas que oferecem simulações de phishing e treinamentos personalizados pode acelerar sua jornada.

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