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O antivírus é uma das ferramentas mais antigas da cibersegurança, usado por pessoas e por empresas para garantir a proteção de dados e sistemas. Ao longo do tempo, ele evoluiu e incorporou novas tecnologias e funcionalidades para dar conta das mudanças no cenário de ataques. Como todo especialista em segurança sabe, ele é uma ferramenta indispensável, especialmente no ambiente corporativo.
Neste guia, vamos detalhar tudo que você precisa saber sobre sistemas de antivírus, desde sua definição básica até como escolher a melhor opção para a sua empresa. Confira!
Um antivírus é um software projetado para detectar, bloquear e remover ameaças cibernéticas, como malware, ransomware e spyware. Ele age como uma camada de proteção, monitorando arquivos, e-mails e atividades na rede em busca de comportamentos suspeitos.
Em geral, o antivírus monitora e protege endpoints (dispositivos dos usuários, como celulares, tablets e computadores) e servidores, protegendo também o núcleo central das operações corporativas.
Com o avanço das ameaças digitais, os antivírus evoluíram de simples ferramentas baseadas em assinaturas para soluções mais complexas que utilizam inteligência artificial e análise comportamental. Essas tecnologias permitem que os antivírus identifiquem até mesmo ameaças desconhecidas, oferecendo uma proteção mais robusta.
Os antivírus podem ser categorizados em três tipos principais:
Para as empresas, o antivírus corporativo é essencial, pois atende às necessidades específicas de ambientes de trabalho, onde a proteção de dados e a prevenção de interrupções são prioritárias.
Os antivírus tradicionais, também chamados de “legado”, funcionam com base na detecção por assinaturas, o que significa que dependem de atualizações constantes para identificar ameaças conhecidas.
Apesar de eficientes contra malwares catalogados, eles têm dificuldade em lidar com ataques novos e sofisticados.
Por outro lado, os antivírus de última geração (Next-Generation Antivirus – NGAV) utilizam também inteligência artificial, aprendizado de máquina e análise comportamental para detectar e mitigar ameaças desconhecidas, incluindo ataques de dia zero e ransomwares avançados.
Esse salto tecnológico torna o NGAV uma escolha superior para proteger empresas contra as ameaças modernas.
Detecção baseada em assinaturas é um método tradicional usado por softwares antivírus para identificar e bloquear ameaças cibernéticas. Esse método funciona comparando arquivos, programas ou comportamentos suspeitos com um banco de dados previamente existente de assinaturas — que são padrões únicos associados a malwares conhecidos.
Basicamente, quando um novo malware é identificado, os especialistas em segurança criam uma assinatura única para ele. Essa assinatura pode ser um trecho de código, um hash do arquivo malicioso ou um padrão específico encontrado no comportamento do malware.
As assinaturas são então adicionadas a um banco de dados central, que é atualizado regularmente e distribuído para os softwares antivírus.
Por sua vez, o antivírus monitora arquivos e programas no dispositivo e compara esses elementos com as assinaturas do banco de dados. Se encontrar uma correspondência, o antivírus considera o arquivo como uma ameaça e toma medidas, como quarentena ou exclusão.
Com a evolução para os antivírus de última geração, a detecção baseada em assinaturas ganhou outro aliada: a detecção baseada em análise avançada e IA.
Essas novas tecnologias permitem identificar ameaças com base nos seus comportamentos e padrões, reconhecendo os sinais de ataque e bloqueando a ameaça mesmo que ela nunca tenha sido vista antes. Isso oferece proteção contra ataques modernos, como fileless malware, ataques baseados em scripts e ransomwares personalizados.
Outra vantagem é que algoritmos de aprendizado de máquina permitem que os antivírus aprendam com os padrões de ataque e detectem anomalias de forma autônoma e em tempo real. Ou seja, não é preciso esperar que um banco de dados seja atualizado com uma nova ameaça; o próprio sistema já reconhece os sinais de ataque na hora.
Adotar um antivírus corporativo, que em geral é uma antivírus de última geração, é um dos pilares de qualquer estratégia de cibersegurança.
Esse investimento traz uma série de benefícios, como:
Com diversas opções de antivírus no mercado, é importante entender quais são as funcionalidades mais importantes. Confira algumas:
A primeira e principal funcionalidade de um antivírus corporativo deve ser sua capacidade avançada para detectar ameaças, como malware, ransomware e ataques fileless ou sem uso de malware.
Ele não pode depender de bancos de assinaturas e deve ser capaz de reconhecer e bloquear até mesmo ameaças desconhecidas e de dia-zero. Ou seja, ameaças que nunca foram registradas antes, mas que podem ser detectadas com a análise de padrões e comportamentos suspeitos.
Na prática, isso é alcançado com a incorporação de algoritmos de inteligência artificial e machine learning (aprendizado de máquina). Com eles, é possível:
Outra funcionalidade essencial é o monitoramento contínuo de endpoints, sem delays nem dependência de varreduras que ocorrem apenas em períodos determinados.
Esse é um fator importante para garantir uma resposta imediata diante de qualquer comportamento suspeito, impedindo a propagação rápida de ameaças em toda a rede corporativa. A agilidade na resposta é um elemento-chave para manter a integridade dos sistemas.
Um console unificado, com gerenciamento centralizado, é fundamental para administrar toda a rede de forma integrada.
Isso aumenta a segurança e otimiza o tempo do time, que não precisa lidar com configurações em cada endpoint.
Da mesma maneira, com um gerenciamento centralizado é possível implementar políticas de segurança consistentes e responder a incidentes de forma rápida e coordenada.
Por fim, uma funcionalidade importante em um antivírus corporativo é sua capacidade de implementar atualizações automáticas. Em geral, isso quer dizer que o antivírus deve ter uma arquitetura baseada na nuvem.
Assim, ele será atualizado em tempo real, com algoritmos ajustados constantemente. Isso garante que a versão em uso será sempre a versão mais recente, permitindo a aplicação imediata das melhorias implementadas.
Na prática, não há o gap que costuma ocorrer com o antivírus legado, que deixa um período de “vácuo” explorado por hackers enquanto a equipe de TI não instala ou ainda espera por uma atualização.
Escolher o antivírus certo para um ambiente corporativo exige atenção a alguns critérios e deve levar em conta tanto a solução quanto as demandas da empresa.
Avalie os riscos enfrentados pela sua organização e suas necessidades específicas.
Sua demanda varia e você precisa de uma solução flexível e escalável? A empresa opera diferentes filiais e uma ampla gama de endpoints? O formato de trabalho é remoto, híbrido ou 100% presencial?
Esses são alguns exemplos de questões que podem influenciar na escolha e devem ser discutidas com seu parceiro de cibersegurança.
Certifique-se de que, além de segurança, o antivírus também oferece desempenho. Isso quer dizer que ele deve ser robusto na detecção de ameaças, mas leve para os dispositivos.
Idealmente, o usuário não deve sentir nenhum comprometimento de performance, como sistemas mais lentos.
Garanta que a solução ofereça suporte confiável e rápido, seja por parte do fabricante ou da revenda.
O CrowdStrike Falcon é um antivírus líder de mercado que protege empresas e organizações de todos os portes.
Ele é um exemplo de antivírus de última geração que combina inteligência artificial, aprendizado de máquina e recursos avançados de resposta a incidentes.
Suas funcionalidades incluem:
Empresas que utilizam o CrowdStrike Falcon relatam maior eficiência na proteção contra ameaças e menor tempo de resposta a incidentes. Não à toa, a CrowdStrike é líder no Gartner para Plataformas de Proteção de Endpoints.
Se você tiver interesse em saber mais sobre como a CrowdStrike pode ajudar a sua empresa, agende uma demonstração com a Oblock.
Escolher o antivírus certo é um passo crucial para proteger dados e operações no ambiente digital. Este guia completo mostrou como as soluções modernas vão além da detecção básica, oferecendo proteção avançada contra ameaças sofisticadas.
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