Malware: conheça os 10 tipos mais comuns

Você sabe quais são as ameaças mais comuns à sua empresa?  De forma geral, malware é um termo que abarca a maioria delas – basicamente, se refere a todo software criado para atacar computadores, redes ou servidores. Dentro dessa categoria, há diferentes tipos de ameaças, cada uma atuando de uma forma diferente. 

Todas têm em comum o fato de que são usadas por cibercriminosos por motivos nefastos, em especial para roubar ou destruir dados.

Embora alguns tipos de ameaças já sejam conhecidas e utilizadas há bastante tempo, elas continuam sendo aperfeiçoadas para enganar sistemas e causar danos. 

Ataques que antes eram mais simples e fáceis de identificar hoje utilizam técnicas furtivas, muitas vezes apoiadas por inteligência artificial e modelos de malware como serviço (MaaS), permitindo que até atacantes menos experientes tenham acesso a ferramentas perigosas.

Entender como funcionam os principais tipos de malware é o primeiro passo para proteger sua empresa de ataques que podem ter consequências sérias — financeiras, operacionais e reputacionais.

Neste artigo, você vai conhecer os tipos de malware mais comuns e como eles ameaçam as organizações hoje.

Principais tópicos deste artigo

O que é malware e por que ele continua tão perigoso?

A popularização do trabalho remoto, o aumento do uso de dispositivos pessoais no ambiente corporativo e a maior digitalização de processos trouxeram novas oportunidades, mas também abriram brechas para ameaças.

Ao mesmo tempo, os cibercriminosos vêm adotando técnicas avançadas para criar malwares que operam silenciosamente, se espalham rapidamente e são capazes de enganar até mesmo soluções tradicionais de antivírus.

Alguns desses códigos maliciosos já utilizam inteligência artificial para evitar detecção, mudar de forma constantemente (polymorphic malware) e manipular comportamentos do sistema em tempo real.

Enquanto isso, muitas empresas ainda apostam em soluções de segurança ultrapassadas, baseadas apenas em assinaturas conhecidas, e sem a capacidade de reagir a ameaças novas ou comportamentos anômalos.

O cenário exige uma nova mentalidade em cibersegurança — e começa com o conhecimento sobre os principais tipos de malware.

10 tipos de malware que você precisa conhecer

1. Ransomware

Ransomware é um tipo de malware que usa criptografia para “sequestrar” os dados da vítima, exigindo o pagamento de um resgate para liberá-los. Na prática, organizações que são vítimas de ransomware ficam parcialmente ou totalmente inoperantes até que a situação seja resolvida. 

Além disso, o ransomware moderno tenta atingir também os backups da corporação, para tornar mais difícil a recuperação de dados por conta própria.

Apesar da complexidade envolvendo ataques ransomware, a orientação geral é não pagar o resgate. Afinal, mesmo com o pagamento não há garantia de que os dados serão recuperados. 

Lembre-se: o melhor caminho é investir em prevenção, com uma solução avançada de segurança, e em backups seguros, armazenados fora do ambiente principal.

2. Fileless malware

Fileless malware são ataques avançados que não dependem da execução de arquivos maliciosos para serem bem-sucedidos. Ao contrário, eles exploram diferentes técnicas e vulnerabilidades para se infiltrar em um sistema. 

Por exemplo, um ataque do tipo fileless pode fazer alterações em arquivos nativos do sistema operacional, como PowerShell ou WMI.

Como o sistema operacional reconhece os arquivos editados como sendo legítimos, é mais difícil que antivírus tradicionais identifiquem o ataque. A detecção exige análises avançadas, como monitoramento de comportamentos suspeitos (indicadores de ataques).

Segundo dados da Crowdstrike, em 2022 ataques fileless representaram 71% dos ataques a endpoints. Por serem mais difíceis de detectar, eles são um dos maiores desafios da Segurança da Informação e da proteção de endpoints.

3. Spyware

Spyware, como o nome em inglês sugere, é um “software espião“. Esse tipo de malware opera silenciosamente no sistema das vítimas e coleta dados e informações sem consentimento.

Um exemplo de spyware é o keylogger, que registra tudo que o usuário digita no dispositivo. Dentre as informações roubadas, podem estar senhas, dados bancários e mensagens confidenciais.

Além disso, o spyware pode operar em diferentes sistemas, do navegador do desktop ao celular ou aplicativo. É um tipo de malware bastante utilizado para atacar governos, ONGs e altos executivos, justamente por sua característica altamente invasiva, .

Um detalhe importante é que, mesmo quando os dados roubados não são considerados críticos, o spyware ainda assim afeta toda a organização. Isso porque ele impacta a performance dos sistemas, prejudicando a produtividade.

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4. Trojan

Um trojan (“cavalo de Troia”) é um malware que se disfarça em arquivos que podem parecer interessantes para o usuário. Por exemplo, games, atualizações de software, anexos em mensagens de e-mail, programas gratuitos ou cópias ilegais de programas pagos.

Depois do download, o trojan consegue assumir o sistema da vítima e executar ações maliciosas. Normalmente, mais do que um malware por si, ele é a porta de entrada para outros tipos de software malicioso, como ransomware.

Um dos exemplos mais conhecidos é o Emotet, um trojan sofisticado que começou focado no sistema bancário, mas hoje distribui outros tipos de malware. Ele tem um sistema modular e persistente, e é frequentemente distribuído por e-mails de phishing.

5. Vírus

O termo “vírus” talvez seja o mais conhecido dessa lista. Muitas vezes, ele é usado erroneamente para se referir de forma genérica a qualquer tipo de infecção ou software malicioso.

Porém, o vírus tem características específicas, que o diferem de outros tipos de malware. Ele é projetado para se replicar e se espalhar automaticamente, infectando o maior número possível de outros dispositivos. Daí o nome, que faz referência ao comportamento parecido com os vírus biológicos.

Um vírus é normalmente inserido em uma aplicação e é executado quando essa aplicação também é executada. Depois que ele tem acesso a uma rede, pode ser usado para roubar dados, lançar ataques DDoS, dentre outros.

6. Rootkits

Um rootkit é um software malicioso que dá ao atacante o controle remoto do computador da vítima. Ele pode ser usado para roubar informações, enviar campanhas de spam a partir do sistema da vítima, participar de ataques DDoS etc. 

Os rootkits se espalham por meio de phishing, arquivos maliciosos e drives comprometidos, e podem ser injetados em aplicações, hipervisores, kernels ou firmware. 

Normalmente, é um ataque de longo prazo, com o rootkit atuando no background, de forma silenciosa, por um longo período. Sua remoção é especialmente difícil, exigindo expertise e ferramentas avançadas.

7. Adware

O adware é muitas vezes subestimado, mas pode representar um sério risco à segurança. Ele exibe anúncios indesejados, redireciona o navegador e coleta dados de navegação para fins publicitários, mas também pode servir de porta de entrada para malwares mais perigosos.

Algumas variantes de adware operam de forma persistente, reconfigurando sistemas e dificultando sua desinstalação.

8. Malvertising

A publicidade maliciosa (malvertising) é uma técnica que injeta código malicioso em anúncios legítimos, inclusive em sites confiáveis. O usuário nem precisa clicar no banner: em alguns casos, apenas visitar a página em que aparece o anúncio já é suficiente para iniciar o ataque.

Esse tipo de malware é difícil de rastrear e costuma ser usado em campanhas amplas de infecção, aproveitando o alcance de grandes plataformas de mídia.

9. Wiper Malware

Diferente do ransomware, o objetivo do wiper não é ganhar dinheiro, mas sim destruir dados de forma irreversível. Ele é comumente utilizado em ataques com motivação política, ciberterrorismo ou sabotagem industrial.

Uma vez acionado, o wiper apaga discos inteiros, sistemas operacionais e registros. Muitas vezes, isso é feito de forma silenciosa, até que já seja tarde demais para reagir.

10. Botnets

Botnets são redes de dispositivos infectados, controlados remotamente sem o conhecimento dos usuários. Essas redes são usadas para lançar ataques coordenados, como DDoS, spam em massa, mineração de criptomoedas ou propagação de outros malwares.

Uma botnet pode incluir computadores, servidores, câmeras IP, roteadores e até impressoras — qualquer endpoint mal protegido pode ser recrutado para o exército do cibercrime.

Como os cibercriminosos estão usando IA para criar malware mais sofisticado

Nos últimos anos, o uso de inteligência artificial por atacantes se intensificou. A IA permite criar códigos maliciosos mais difíceis de detectar, adaptar automaticamente os comportamentos do malware ao ambiente invadido e até escrever e-mails de phishing altamente personalizados.

Esse cenário eleva o nível da ameaça, exigindo que as empresas também usem IA como aliada. Isso inclui analisar grandes volumes de dados, detectar comportamentos anômalos e responder a incidentes em tempo real, com precisão e agilidade.

Soluções modernas de proteção de endpoints e antivírus já adotam IA e machine learning como pilares. Isso permite não apenas detectar o malware conhecido, mas também identificar padrões novos e responder rapidamente a qualquer movimentação suspeita.

Como se proteger contra malware

A proteção contra malware começa com a conscientização dos usuários e passa pela adoção de boas práticas, como manter backups offline, aplicar atualizações de segurança e adotar uma abordagem de acesso com privilégios mínimos.

Mas, acima de tudo, exige uma solução de segurança moderna — que combine prevenção, detecção comportamental, inteligência de ameaças e automação de respostas.

É nesse ponto que ferramentas como a CrowdStrike se destacam. Reconhecida por seis anos consecutivos como líder no Quadrante Mágico do Gartner para proteção de endpoints, a plataforma Falcon oferece proteção baseada em nuvem com inteligência artificial integrada, resposta automatizada a incidentes e visibilidade contínua sobre todo o ambiente.

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