10 termos de cibersegurança que todo gestor precisa conhecer

Mesmo quando a área de TI é bem estruturada, decisões relacionadas à Segurança da Informação cada vez mais envolvem gestores de outras áreas. Ao lidar com fornecedores, avaliar soluções ou discutir riscos com o time técnico, compreender alguns termos de cibersegurança ajuda a tomar decisões mais alinhadas com a realidade do negócio.

Neste artigo, nós elencamos alguns dos conceitos mais importantes de segurança para ajudar gestores e empresários. Confira!

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Por que é importante entender conceitos básicos da cibersegurança?

Incidentes de segurança digital geram prejuízos que vão muito além da paralisação de sistemas. Empresas de todos os portes têm enfrentado impactos relacionados a ataques cibernéticos, como prejuízos financeiros, perda de dados sensíveis, exposição de informações confidenciais, danos à reputação e, em muitos casos, sanções legais. 

Além disso, a recuperação após um ataque tende a ser lenta e custosa — especialmente quando a organização não possui processos bem definidos ou soluções adequadas de proteção.

Não à toa, a cibersegurança deixou de ser uma pauta exclusiva da equipe de tecnologia. Incidentes que antes se limitavam a áreas específicas agora impactam diretamente a operação, a reputação e a continuidade dos negócios. 

Por isso, entender os conceitos básicos é importante para ter clareza sobre os riscos e as soluções disponíveis, o que favorece uma comunicação mais objetiva entre liderança e equipes especializadas.

Conheça os termos da cibersegurança mais importantes para gestores

1. Phishing

Phishing é o termo usado para tentativas de enganar usuários e levá-los a revelar dados confidenciais, como senhas, informações bancárias ou credenciais de acesso a sistemas. Esses ataques geralmente simulam comunicações legítimas, como e-mails de bancos, plataformas conhecidas ou colegas de trabalho, com links e arquivos maliciosos.

Esse é um dos ataques preferidos dos cibercriminosos, pois foca no erro humano. Em vez de buscar formas para driblar as ferramentas de segurança, o hacker precisa apenas convencer uma pessoa a clicar num e-mail falso ou fornecer dados importantes.

Por isso, entender como o phishing funciona e como pode ser evitado (com tecnologia e conscientização) é uma prioridade para qualquer organização.

2. Antivírus corporativo

Antivírus corporativo é um software projetado para proteger dispositivos e redes empresariais contra ameaças digitais como vírus, worms, trojans e ransomware. Além dos computadores, celulares e tablets usados pelos colaboradores, o antivírus também protege servidores e equipamentos de rede.

Diferente das soluções para uso doméstico, um bom antivírus corporativo permite o gerenciamento centralizado, a aplicação de políticas de segurança e a geração de relatórios de conformidade.

 

Porém, na prática muitas empresas ainda operam com soluções desatualizadas ou inadequadas para o volume e a complexidade dos dados que processam. 

Entender a diferença entre um antivírus tradicional e uma solução corporativa é fundamental para manter o ambiente protegido e em conformidade com requisitos regulatórios.

3. EDR (Endpoint Detection and Response)

EDR é o nome dado a soluções de segurança que monitoram continuamente os dispositivos da empresa (como notebooks, servidores e estações de trabalho) para detectar comportamentos suspeitos e responder a incidentes de forma rápida e automatizada. 

O foco do EDR não está apenas na prevenção, como o antivírus que atua de forma isolada, mas também na detecção e na resposta a ameaças em andamento. 

Isso significa que, mesmo que uma ameaça consiga burlar defesas tradicionais, o EDR tem mecanismos para identificá-la com base em padrões de comportamento e bloquear sua ação. Além disso, fornece visibilidade detalhada sobre o que aconteceu e orienta a correção do problema.

4. Malware

Malware é um termo genérico que se refere a qualquer tipo de software malicioso projetado para causar danos, roubar dados ou comprometer sistemas. Isso inclui vírus, spyware, ransomware, trojans, entre outros. Ele pode se propagar por meio de anexos em e-mails, downloads inseguros, mídias removíveis e até atualizações falsas de software.

A presença de malware em uma rede pode gerar perda de dados, roubo de propriedade intelectual, espionagem corporativa e até sequestro de sistemas. 

Portanto, ter soluções capazes de identificar e bloquear diferentes tipos de malware é um passo básico, mas indispensável, para qualquer empresa conectada à internet.

5. Engenharia social

Engenharia social é o nome dado a uma série de técnicas utilizadas para manipular pessoas e obter informações confidenciais ou acesso a sistemas corporativos. 

Ao invés de explorar falhas técnicas, esse tipo de ataque explora o comportamento humano, aproveitando fatores como confiança, distração ou falta de conhecimento. Esse conjunto de técnicas é a base que está por trás dos golpes de phishing e de muitos casos de fraude digital e roubo de credenciais. 

Investir em treinamento e conscientização dos colaboradores é uma forma direta de reduzir a efetividade dessas tentativas — algo que nenhuma ferramenta sozinha consegue resolver por completo.

6. Antiphishing / Segurança de e-mail

Soluções antiphishing são ferramentas desenvolvidas para identificar, filtrar e bloquear e-mails fraudulentos antes que cheguem à caixa de entrada dos usuários. Elas analisam remetentes, conteúdo, links e arquivos suspeitos, usando inteligência artificial e bancos de dados atualizados sobre ameaças conhecidas.

Considerando que o e-mail continua sendo o principal vetor de ataques em ambientes corporativos, a segurança desse canal deve ser tratada com prioridade. Soluções antiphishing reduzem significativamente o risco de ataques baseados em engenharia social, malware e roubo de informações.

7. Vulnerabilidade

Vulnerabilidade é qualquer falha, configuração incorreta ou brecha de segurança em softwares, sistemas ou equipamentos que possa ser explorada por atacantes para comprometer o ambiente. Essas falhas podem ser exploradas por meio de ataques automatizados ou ações direcionadas.

A gestão de vulnerabilidades envolve identificar, priorizar e corrigir essas falhas antes que sejam usadas em ataques reais. Ignorar vulnerabilidades conhecidas é uma das principais causas de incidentes de segurança que poderiam ter sido evitados com ações simples de correção.

8. Zero Trust

Zero Trust é uma abordagem de segurança que parte do princípio de que nenhum usuário ou dispositivo, mesmo dentro da rede da empresa, deve ser automaticamente confiável. Nesse modelo, o acesso é concedido apenas aos sistemas de fato necessários para o usuário e somente após autenticação contínua e análise de contexto, como localização, tipo de dispositivo e comportamento.

Esse conceito reflete a realidade atual, em que colaboradores acessam sistemas de diversos lugares, redes e dispositivos. A implementação do Zero Trust reduz o risco de movimentação lateral de ameaças dentro da rede.

9. Threat Intelligence

Threat Intelligence, ou inteligência de ameaças, é a prática de coletar, analisar e aplicar dados sobre ameaças cibernéticas com o objetivo de fortalecer a segurança da empresa. Esses dados podem incluir informações sobre novos tipos de ataques, táticas utilizadas por grupos mal-intencionados, e vulnerabilidades emergentes.

 

Empresas que utilizam threat intelligence conseguem se antecipar a muitos ataques, reforçar suas defesas com base em informações reais e responder de forma mais eficiente quando um incidente ocorre. 

É um recurso valioso tanto para equipes técnicas quanto para gestores envolvidos na definição de prioridades de segurança. A CrowdStrike, inclusive, conta com um relatório específico sobre inteligência de ameaças na América Latina.

10. Conscientização em cibersegurança

Conscientização em cibersegurança refere-se ao conjunto de práticas educacionais voltadas à formação dos colaboradores sobre riscos digitais e boas práticas no uso de sistemas e informações. Isso pode incluir treinamentos, campanhas internas, avaliações e simulações de ataques (como phishing).

Mesmo com soluções técnicas avançadas, o comportamento dos usuários ainda é um dos fatores mais decisivos para a segurança de uma empresa. 

Por isso, programas de conscientização não devem ser vistos como opcionais, mas como parte da estratégia de proteção do negócio.

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Compreender os principais termos da cibersegurança é um passo importante para gestores que participam de decisões técnicas e estratégicas. Além de facilitar o diálogo com especialistas, esse conhecimento contribui para escolhas mais conscientes sobre onde e como investir em proteção digital.

Se você quer ajuda para reforçar a Segurança da Informação na sua empresa, fale com os especialistas da Oblock. Nós trabalhamos com as melhores soluções do mercado e podemos ajudar você e a sua empresa a lidar com ameaças digitais.